Dr. Osmar insiste com ministro sobre curso de medicina para Umuarama


O deputado federal Osmar Serraglio, vice-líder do Governo, aproveitou a Audiência Pública em que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, compareceu na Câmara dos Deputados para discutir a contratação de médicos estrangeiros para lembrá-lo da reivindicação de Umuarama para criação do curso de medicina na cidade.
Dr. Osmar insistiu que desde a criação da Unipar (Universidade Paranaense) ela teve sua proposta institucional aprovada pelo Ministério da Educação (MEC) na qual se previa a instalação do curso de medicina. “A Unipar discutiu na Justiça, até no Superior Tribunal de Justiça, seu direito de criar o curso, mas o MEC sempre se opôs. Havia uma política de dificultar a abertura de vagas e agora o país sofre as consequências, que só serão reparadas nos próximos dez anos ou mais, pois que o curso de medicina é de seis ou sete anos”, destaca Dr. Osmar.
O deputado lembrou que um líder do PT chegou a apresentar um projeto de lei, naquela época, para que nos dez anos seguintes não fossem criadas vagas de medicina, ou seja, se passaria dez anos sem qualquer nova vaga. O MEC na realidade praticou essa política e por isso, o deputado Osmar Serraglio elogiou a nova visão do governo da presidente Dilma que está autorizando novos cursos e pediu que o caso da Unipar seja definitivamente enfrentado.
Médicos estrangeiros – Alexandre Padilha disse durante a audiência, que a vinda de médicos estrangeiros para atuar no Brasil com o objetivo de suprir a falta de profissionais de saúde no país não pode ser um tabu. Ele afirmou que o governo está finalizando um programa para permitir a vinda de médicos sem a exigência de aprovação no Revalida, que é o exame teórico e prático que permite o exercício médico no Brasil de profissionais vindos do exterior.
“Não pode ser um tabu no nosso país uma política de atração de médicos estrangeiros, porque não é tabu em nenhum país do mundo”, disse o ministro, admitindo que não existe 'proposta isolada' para resolver o problema da falta de médicos no país. “Precisamos adotar todas as estratégias possíveis para levar os médicos para mais perto da população. Precisamos tomar decisões concretas de curto e médio prazo. Interessa ao Brasil trazer médicos qualificados e bem formados, não existe nenhum preconceito em relação à origem desses médicos. Sendo bem formados, de qualquer país poderão vir”, disse.

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