Anunciado crédito para fortalecer região do Arenito Caiuá


O governador Beto Richa e o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias, assinaram na sexta-feira (27), em Paranavaí, protocolo de intenções que prevê a expansão de linhas de crédito e outros incentivos para produtores rurais da região do Arenito Caiuá, Noroeste do Paraná. A intenção é potencializar cadeias produtivas, principalmente as voltadas à agropecuária. A estimativa do banco é que sejam aplicados R$ 500 milhões por safra e que o projeto beneficie cerca de 14.900 agricultores.

“O agronegócio do Paraná precisa de atenção e é assim que o governo do Estado irá atuar. O anúncio do programa representa a união de esforços para garantir uma importante conquista para o Noroeste do Paraná. Descemos do palanque para atuar com grandeza e responsabilidade, defendendo os legítimos interesses do povo do paranaense”, disse o governador. Richa destacou que o governo vai resgatar a dívida com o Noroeste do Paraná e investir na agropecuária do Estado.

O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, afirmou que o programa é uma estratégia que vai impulsionar o desenvolvimento regional sustentável. “Os interesses do Estado estão acima de todas as outras questões. Tudo que for para o crescimento do Paraná, o Banco do Brasil será um parceiro”, disse. Osmar Dias afirmou ainda que as linhas de crédito com juros baixos são fundamentais para o homem do campo investir em tecnologia e ampliar a produção agrícola.

De acordo com o vice-líder do Governo na Câmara, deputado Federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), é uma excelente ação do Governo Federal por intermédio do Banco do Brasil e, em parceria com o Governo do Paraná, que impulsionará a economia regional, com o aumento na produtividade e geração de emprego e renda. “O Arenito Caiuá necessitava de um incentivo como este que estamos presenciando e que tivemos o prazer de defender. Será o grande diferencial que ajudará na identificação vocacional e a alavancar a economia regional”, disse Serraglio.

O programa de desenvolvimento do Arenito Caiuá vai financiar, com valores que variam de R$ 150 mil a R$ 2 milhões, as principais atividades produtivas nos municípios, como bovinocultura de leite e de corte, produção de mandioca, avicultura de corte, cafeicultura e silvicultura (laranja). A meta é atender produtores de todos os portes, cooperativas com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 10,5 milhões e fundações sem fins lucrativos.

O governo do Estado terá a função de prestar apoio aos produtores para que possam investir os recursos nas cadeias produtivas da região, com assistência técnica adequada para manejar o maquinário e o solo.

O Banco do Brasil vai treinar agricultores para que operem adequadamente determinadas culturas, incentivar o cooperativismo, recuperar Áreas de Preservação Permanente (APP) e inserir tecnologia no campo para possibilitar aos produtores ganhos com produtividade, qualidade e renda.

O protocolo de intenções envolve ainda o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre as instituições que apóiam o programa estão a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Emater, Iapar, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sebrae, Senar.

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